“óh História anda pra trás,,, dá-me tudo o que eu perdi”,,,
Os (sonsos) Liberais apologistas do “Sim” à Europa acabam de resolver expulsar Laurent Fabius da Direcção do Partido dito Socialista francês e a cortar as verbas de apoio à ATTAC, responsáveis pela cisão, ao invés dos adeptos do “sim” se demitirem eles mesmo como os principais responsáveis pelo fracasso.
Num Universo em evolução, quem fica parado no tempo anda para trás. Assim, um Liberal só demora 20 anos a tornar-se Conservador, sem sequer mudar uma única ideia que seja.
Os nostálgicos da “época dourada do liberalismo” induzem-se a pensar que o prosseguimento do processo de ratificações em curso do Tratado Europeu pelas cúpulas dirigentes seria assim como que uma “construção revolucionária” de uma Europa como um poderoso Bloco emergente na politica mundial, disposto a enfrentar a hegemonia americana e até talvez (quem sabe?!) a ultrapassá-la.
Nada mais falso, embora se, na inversão do processo, passando este a ser determinado pela participação efectiva das populações, nada pudesse passar a ser mais verdadeiro.
A construção de uma (impossível) Europa Liberal é falsa porque não existe um “povo europeu” titular de uma Constituição definida num processo de eleições democraticamente feita a partir das bases por uma Assembleia Constituinte. (Prof. Jorge Miranda)
Por outro lado a actual construção pelas diplomacias desta espécie de “Estados Unidos da Europa” assenta economicamente nas regras ditadas pelo BCE, (Banco Central Europeu) o sucessor natural do Bundesbank da Alemanha vencida e principal veículo do investimento do Plano Marshall que fixou a reconstrução europeia do pós-guerra como um dos três pólos mundiais da hegemonia global americana (EUA,Europa e o tambem vencido Japão). Quando os arautos da Comissão Europeia nos dizem que (esta) Europa “tem de mostrar que mantem a sua capacidade de decisão e acção” é igualmente bom que se saiba que a actual “crise” se deve à proposta dos seis países que mais contribuem para a EU se proporem deminuir para apenas 0,92% da riqueza comunitária os seus contributos para o Orçamento europeu. Tal pressupõe que os remanescentes 99,08% das economias dos países europeus correm normal e livremente por dentro do sistema de dominação neoliberal dos Estados Unidos da América, o que lhes permite a criação de mais-valias aplicadas depois, por exemplo, na invasão do Iraque e na escalada bélica mundial como motor do capitalismo na sua fase de decadência, para alem da manutenção do escandaloso status ecológico de consumidores de 35% da energia gasta mundialmente, para mais empregues na subsistência de uma Sociedade aberrantemente desigual.
Posto isto, na Cimeira de 16 e 17 dos lideres Europeus o que se discute são trocos,,,
Como é que esta fuga para a frente dos liberais Conservadores se propõe construir a Europa discutindo menos de 1% dos seus orçamentos para a fundação do Poder Politico europeu, enquanto os 99% restantes continuam a alimentar o Poder Financeiro que obviamente se sobrepõe àquele? Trata-se de uma manipulação grotesca. Vote-se PS ou PSD vota-se sempre nas regras assumidas pelo Banco de Vítor Constâncio. Vote-se em quem votar, “vota-se” sempre no poder dos grupos Financeiros, e em ultima análise em Alan Greenspan, que com o monopólio da emissão de moeda é afinal quem determina as regras.
A França e a Alemanha ao recusarem-se contribuir para o pagamento liquido das politicas guerreiras de Bush (como haviam feito com a “coligação”na 1ª guerra do Golfo) puseram em causa o Euro como moeda consentida como "partner" na exploração do resto do mundo, e as respectivas consequências na vida comum dos cidadãos europeus não se farão esperar, ou até nalguns casos estão já bem à vista.
Sabia por exemplo que os seus impostos como português em crise mas “aliado” politicamente pelas Elites portuguesas aos Estados Unidos, financiam (entre muitíssimas outras coisas) 50 milhões de dólares para a construção de novas prisões no Iraque?
Num Universo em evolução, quem fica parado no tempo anda para trás. Assim, um Liberal só demora 20 anos a tornar-se Conservador, sem sequer mudar uma única ideia que seja.
Os nostálgicos da “época dourada do liberalismo” induzem-se a pensar que o prosseguimento do processo de ratificações em curso do Tratado Europeu pelas cúpulas dirigentes seria assim como que uma “construção revolucionária” de uma Europa como um poderoso Bloco emergente na politica mundial, disposto a enfrentar a hegemonia americana e até talvez (quem sabe?!) a ultrapassá-la.
Nada mais falso, embora se, na inversão do processo, passando este a ser determinado pela participação efectiva das populações, nada pudesse passar a ser mais verdadeiro.
A construção de uma (impossível) Europa Liberal é falsa porque não existe um “povo europeu” titular de uma Constituição definida num processo de eleições democraticamente feita a partir das bases por uma Assembleia Constituinte. (Prof. Jorge Miranda)
Por outro lado a actual construção pelas diplomacias desta espécie de “Estados Unidos da Europa” assenta economicamente nas regras ditadas pelo BCE, (Banco Central Europeu) o sucessor natural do Bundesbank da Alemanha vencida e principal veículo do investimento do Plano Marshall que fixou a reconstrução europeia do pós-guerra como um dos três pólos mundiais da hegemonia global americana (EUA,Europa e o tambem vencido Japão). Quando os arautos da Comissão Europeia nos dizem que (esta) Europa “tem de mostrar que mantem a sua capacidade de decisão e acção” é igualmente bom que se saiba que a actual “crise” se deve à proposta dos seis países que mais contribuem para a EU se proporem deminuir para apenas 0,92% da riqueza comunitária os seus contributos para o Orçamento europeu. Tal pressupõe que os remanescentes 99,08% das economias dos países europeus correm normal e livremente por dentro do sistema de dominação neoliberal dos Estados Unidos da América, o que lhes permite a criação de mais-valias aplicadas depois, por exemplo, na invasão do Iraque e na escalada bélica mundial como motor do capitalismo na sua fase de decadência, para alem da manutenção do escandaloso status ecológico de consumidores de 35% da energia gasta mundialmente, para mais empregues na subsistência de uma Sociedade aberrantemente desigual.
Posto isto, na Cimeira de 16 e 17 dos lideres Europeus o que se discute são trocos,,,
Como é que esta fuga para a frente dos liberais Conservadores se propõe construir a Europa discutindo menos de 1% dos seus orçamentos para a fundação do Poder Politico europeu, enquanto os 99% restantes continuam a alimentar o Poder Financeiro que obviamente se sobrepõe àquele? Trata-se de uma manipulação grotesca. Vote-se PS ou PSD vota-se sempre nas regras assumidas pelo Banco de Vítor Constâncio. Vote-se em quem votar, “vota-se” sempre no poder dos grupos Financeiros, e em ultima análise em Alan Greenspan, que com o monopólio da emissão de moeda é afinal quem determina as regras.
A França e a Alemanha ao recusarem-se contribuir para o pagamento liquido das politicas guerreiras de Bush (como haviam feito com a “coligação”na 1ª guerra do Golfo) puseram em causa o Euro como moeda consentida como "partner" na exploração do resto do mundo, e as respectivas consequências na vida comum dos cidadãos europeus não se farão esperar, ou até nalguns casos estão já bem à vista.
Sabia por exemplo que os seus impostos como português em crise mas “aliado” politicamente pelas Elites portuguesas aos Estados Unidos, financiam (entre muitíssimas outras coisas) 50 milhões de dólares para a construção de novas prisões no Iraque?
xatoo
2 Comments:
At 6:46 da manhã, Roberto Iza Valdés said…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
At 9:42 da manhã, Anónimo said…
This is very interesting site... » »
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